O desperdício de alimentos no Brasil contribui significativamente para a emissão de gases de efeito estufa. Quando os alimentos são desperdiçados, todo o processo envolvido na produção, transporte, armazenamento e descarte desses alimentos resulta na liberação de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O).
Por exemplo, a decomposição dos alimentos orgânicos em aterros sanitários gera a liberação de metano, um potente gás de efeito estufa. Além disso, o uso de fertilizantes na produção de alimentos também pode gerar emissões de óxido nitroso, outro gás com alto potencial de aquecimento global.
Portanto, combater o desperdício de alimentos é essencial não apenas para reduzir a fome e garantir a sustentabilidade dos recursos naturais, mas também para diminuir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar as mudanças climáticas. Estratégias como a conscientização da população, a melhoria da gestão da cadeia alimentar e o incentivo à doação de alimentos podem ajudar a reduzir esse impacto ambiental negativo.